A clínica privada também é uma empresa de alta tecnologia

Teste de Esteira
Enquanto a década de 1960 exigia inovações imobiliárias e arquitetônicas com a construção de novos prédios adaptados aos preceitos e restrições da medicina moderna, as décadas de 1970-1980 foram marcadas pela desconcentração e disseminação das inovações tecnológicas.

Beneficiando-se do efeito combinado da miniaturização e da informatização, foram desenvolvidos por iniciativa das disciplinas médicas e levaram a uma dispersão de inovações dentro dos estabelecimentos de saúde. Esta fase está gradualmente desaparecendo em favor de uma terceira forma de inovação tecnológica, novamente mais concentrada: as inovações tecnológicas são agora integradas nas clínicas médicas e compartilhadas com outros profissionais de saúde (indivíduos ou outros estabelecimentos) pelos significativos investimentos que exigem.

A contrapartida desta mudança tecnológica está não só ao nível da medicina e da melhoria dos meios de diagnóstico e tratamento que disponibiliza, mas também ao nível da organização a implementar para responder às novas práticas que induz.

Se, nas áreas de informática e administrativa, as inovações variam muito de acordo com os estabelecimentos privados, desde o simples “jogo de ábaco chinês” até o pacote de software de gestão integrada, a concentração de equipamentos cada vez mais pesados e cada vez mais sofisticados no mesmo local, por outro lado, consagra o papel central da plataforma técnica, que muitas vezes constitui um gargalo na gestão. Assim, a otimização do seu funcionamento passa pela procura do desempenho organizacional interno, mas também pela partilha da plataforma técnica com outros players do mundo da saúde.